quarta-feira, 25 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
A Era da Informação
"Com o advento da tecnologia, a
sociedade teve seu modo de vida alterado de forma significativa.
Inúmeros benefícios nos foram concedidos juntamente com seu surgimento,
novas formas de interação, o encurtamento das distâncias e,
principalmente, o fácil acesso à informação, nos proporciona a cada dia,
um novo convite, cada vez mais tentador, para navegar nesse mar de
conhecimento." (Vivyanne Moura)
Ajudar os idosos a aprender novas tecnologias tem impacto nas suas vidas
"Há vários anos Garrison Phillips, um ator aposentado, comprou um
computador Dell. Ele logo reconheceu que não sabia o que fazer com ele.
"Eu precisava de instrução", comentou numa entrevista. "A tecnologia da
Internet, telemóvel e iPhone era como uma língua estrangeira."
Sr. Phillips, em seguida, participou num curso que ofereceu treino
técnico gratuito para idosos conseguirem lidar com as novas
tecnologias.
Apesar da perda auditiva grave de uma lesão na Guerra da Coreia, o Sr.
Phillips aprendeu a usar o seu computador para escrever num blog
(histórias e peças de teatro) e a comunicar-se com amigos e familiares.
Tornou-se "a atividade mais importante e a saída criativa da minha
vida", escreveu ele.
Será que os adultos mais velhos podem seguir o seu exemplo? Poucas
pessoas com mais de 65 anos de idade têm acesso à Internet, de acordo
com estudos científicos. Entre os 77 e mais velhos, a proporção cai para
cerca de um terço.
"Numa época em que tudo, desde os registos pessoais de saúde até às
declarações de rendimentos nas finanças, se está a mover para o mundo
online, e a melhor maneira de ficar em contato com os netos é através de
mensagens de texto, a aproximação da população idosa às novas
tecnologias é uma cada vez maior necessidade.
Assim, o ensino de habilidades e competências nesse âmbito e primordial.
De facto, aprender a tecnologia é a chave. Como o Sr. Phillips apontou,
"a Internet é um mundo totalmente novo. Todos os que exploram um novo
mundo precisam de um guia".
Embora muitas comunidades ofereçam aulas de informática para adultos
mais velhos, a resposta tem sido na sua maioria local e de pequena
escala. Pesquisadores descobriram uma quantidade razoável de conclusões
sobre as formas como os idosos aprendem e têm documentado que o treino
de computador e Internet funciona bem quando se incorporam esses
preceitos.
A esse nível, depois de comparar uma pequena amostra de estudantes
idosos com um grupo de controle, os pesquisadores da Universidade de
Miami descobriram que, após conclusão de cursos introdutórios, os idosos
ficaram significativamente mais confortáveis com as novas tecnologias e
apresentaram maior conhecimento sobre computadores e Internet,
tornando-se mais propensos a utilizar os novos meios tecnológicos.
O facto de os idosos conseguirem dominar as novas tecnologia, pode fazer
uma enorme diferença nas suas vidas, tendo impacto não apenas na
qualidade de vida e no bem-estar, mas também impactando positivamente a
sua saúde."
Utilizando as Mídias na Educação: Tecnologias na Educação ou Educação com Tecnologias?
"Muitas vezes ouvimos falar sobre os investimentos que são feitos em equipamentos tecnológicos para as escolas, professores e alunos, como se esses recursos pudessem ser capazes de promover mudanças na Educação. Geralmente, primeiro pensam e providenciam os equipamentos (Hardware), para em segundo plano pensarem na metodologia que será aplicada ao utilizá-los (Software). Como sabemos o hardware sem o software não é eficiente, da mesma forma que um excelente equipamento utilizado de maneira inadequada pelo profissional também não será eficiente e não trará nenhum avanço a Educação.
Exerci a função de Orientadora Tecnológica por aproximadamente seis anos na Secretaria de Educação do RJ e durante esse período pude acompanhar de perto as inconsistências, mudanças e inseguranças sobre o assunto. O olhar do governo nunca foi uma constante, muito pelo contrário, é sempre uma variável, infelizmente. A falta de continuidade dos Programas Governamentais envolvendo o uso das tecnologias na Educação é uma realidade que interfere de forma direta e negativa nos resultados obtidos.
Não basta colocar equipamentos tecnológicos nas escolas e oferecer cursos mostrando como utilizá-los, é preciso muito mais que isso. O professor precisa estar envolvido pela tecnologia, ele precisa acreditar na eficácia do seu uso, precisa estar seguro, conhecer suas
especificidades, para saber identificar qual o recurso poderá auxiliá-lo e em que momento mais adequado.
especificidades, para saber identificar qual o recurso poderá auxiliá-lo e em que momento mais adequado.
Sempre me interessei muito pelo uso das TIC’s na Educação, por isso fiz inúmeros cursos na área oferecidos pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE-08), pelo Proinfo e outros, fiz também uma Pós em Mídias na Educação pela UFRJ e pelo caminho percorrido fui descobrindo e me apaixonando pelas possibilidades de uso no processo de
ensino/aprendizagem.
ensino/aprendizagem.
Um exemplo prático disso é o Blog “Utilizando as Mídias na Educação” que criei há mais de três anos, um espaço de interação, troca de experiências, descobertas e compartilhamento com colegas, seguidores e visitantes.
Blog, WebQuest, Infográficos, Internet, Redes Sociais, Vídeos, Jogos Educacionais e muitos outros são recursos tecnológicos que podem auxiliar o professor em sua prática.
Entretanto, não adianta usar “novos recursos” com as “velhas metodologias”, é preciso repensar e refletir constantemente sobre o processo e nossas práticas educativas. Os recursos tecnológicos por si só não trazem nenhuma inovação a Educação, o uso que os profissionais da área darão a eles é que poderá ser inovador ou não, tudo dependerá da metodologia que o professor utilizará e de sua mediação no processo, que é essencial e fará toda a diferença.
“As velozes transformações tecnológicas da atualidade impõem novos ritmos e dimensões à tarefa de ensinar e aprender. É preciso que se esteja em permanente estado de aprendizagem e de adaptação ao novo.”Vani Moreira Kenski
“Agora é o momento de enxergar possibilidades imensas de mudança que se abrem a nossa frente. Vale a pena mudar, aprender de verdade, ajudar a quem está começando ou com mais dificuldades. Só assim construiremos um país melhor, como é o desejo profundo da grande maioria das pessoas.”José Manuel Moran”
Novas tecnologias: novos modos de ensinar, novos modos de aprender!
A Internet, segundo Sonia Bertocchi, autora da aula, é a inovação tecnológica que mais rapidamente se espraiou pelo mundo. Embora bastante recente, ela é acessada por muita gente.
O fato de ser usada por bilhões de pessoas não significa que esteja "completamente assimilada". Ao contrário, "há muito para acontecer e há muito para se aprender".
Fazendo uma retrospectiva histórica, nos anos 90, vamos encontrar a Internet, ainda, com poucas possibilidades de interação - a web 1.0, em que havia um grande banco de dados para pesquisa e só!
Hoje, a web 2.0 trouxe à pauta a construção coletiva do conhecimento!
E a web 3.0 vai nos ajudar a filtrar as informações de acordo com nossas preferências, permitindo que nos organizemos com mais eficiência - a web semântica.
Essas mudanças estão em nosso cotidiano! E não dá para ignorá-las!
E quando se fala em mudanças na vida das pessoas, se fala, também, em mudanças na educação!
E aqui retomo o título deste trabalho: novos modos de ensinar, novos modos de aprender!
Penso que o paradigma imposto pela web 2.0 - construção coletiva do conhecimento - é o ponto chave das nossas reflexões ( e das nossas resistências!).
É muito interessante: o mundo virtual - com o estigma da impessoalidade, do anonimato - aproximando as pessoas para trabalhos colaborativos! E essas atitudes respingam no mundo real: nas relações de sala de aula, não há espaço para a postura de alguém que domina o conteúdo e que faz dos outros, apenas, receptores desse "saber"...
Como o vídeo explicita: devemos ensinar e aprender a pesquisar, a nos comunicar, a publicar e a aprender em rede - isso é o letramento digital!
Sei que não é fácil: se não pesquiso, como instigar o aluno para a investigação? Se não escrevo, como formar produtores de textos? Se não compartilho informações, conhecimentos... e por aí vamos...
Por isso tenho andado na web: para aprender a pesquisar, a me comunicar, a partilhar conhecimento, a publicar, a aprender em rede... estou vivenciando a autoria, para poder provocar meus alunos a serem autores também!"
https://sites.google.com/site/profesuely/novas-tecnologias-novos-modos-de-ensinar-novos-modos-de-aprender
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